Poucos movimentos artísticos mudaram tanto a percepção do mundo e do ser humano como a música do período clássico. O foco já não é a fé em deus, mas a fé nas capacidades humanas, na sua sensatez e racionalidade. Aprenda tudo sobre os compositores e descubra connosco todas as partituras do período clássico.
A música do período clássico foi tão influente que deu o seu nome a todo um género de música, a música clássica, ao contrário da música popular ou música folclórica.
Uma característica essencial da música do período clássico é a mudança radical das estruturas musicais complexas, polifónicas e do contraponto para estruturas homofónicas mais simples com uma melodia principal e um acompanhamento harmónico. Porém, a polifonia não foi esquecida; todos os compositores famosos dominavam as formas polifónicas e, de vez em quando, usavam elas nas suas composições. Nas partes em que um compositor do período clássico usou uma fuga, nos encontramos normalmente o clímax composicional da peça. Como exemplo podemos usar várias obras sacras (como por exemplo o Requiem de W. A. Mozart), más também Quartetos de cordas de L. van Beethoven mais tardios (por ex. Op. 133).
A forma musical mais famosa é sem dúvida a forma sonata. Ela virou a base de todas as formas musicais importantes da época: Concertino, sinfonia, sonata, e cuarteto de cordas. Também a ópera do barroco foi modernizada, principalmente pela reforma do componista Christoph Willibald Gluck.
O piano tornou-se sem dúvida o instrumento solístico de acompanhamento mais importante devido ao seu aperfeiçoamento técnico. Novos instrumentos foram acrescentados à orquestra (clarinete, contrafagote), e muitos outros instrumentos (especialmente instrumentos de sopro) foram tecnicamente melhorados por modernos sistemas (de válvula) (oboé, flauta, trompa, trompete e muitos outros). No entanto, no final do século XVIII, o cravo e vários outros instrumentos barrocos desapareceram em grande parte.